sexta-feira, 30 de maio de 2008

A gíria


Ao contrário do que muitos pensam, a gíria não constitui um flagelo da linguagem. Quem, um dia, já não usou bacana, dica, cara, chato, cuca, esculacho, estrilar?
O mal maior da gíria reside na sua adoção como forma permanente de comunicação, desencadeando um processo não só de esquecimento, como de desprezo do vocabulário oficial. Usada no momento certo, porém, a gíria é um elemento de linguagem que denota expressividade e revela grande criatividade, desde que, naturalmente, adequada à mensagem, ao meio e ao receptor. Note, porém, que estamos falando em gíria, e não em calão.
Ainda que criativa e expressiva, a gíria só é admitida na língua falada. A língua escrita não a tolera, a não ser na reprodução da fala de determinado meio ou época, com a visível intenção de documentar o fato, ou em casos especiais de comunicação entre amigos, familiares, namorados, etc., caracterizada pela linguagem informal.
* in Nossa Gramática – Teoria e Prática.
Sacconi

Um comentário:

Francine Esqueda disse...

Que bom passar por aqui!... É um prazer tê-la no meu cantinho!! Adoro todos os seus posts, é tudo muito útil... e sei que vou adorar cada um de seus comentários... Nem sabe quanto cada um de vocês faz a diferença no meu blog! Obrigada por me linkar, farei o mesmo por voce!
Estive sumida, desculpa a demora para as respostas... Estou trabalhando demais! Hoje tô de folga em casa! Mas, corrigindo trabalhinhos... Vida de professora sabe como é?!!
Beijos