terça-feira, 29 de julho de 2008

O desafio da educação


Antigamente ninguém sequer discutia o assunto. Criança não sabia nada, portanto, deveria aprender. E cabia aos adultos ensinar-lhes. Quando a criança fazia algo errado, como por exemplo, respondia mal a um adulto, ou agredia um colega, não fazia o dever de casa, não havia dúvida, lá vinha um castigo – muitos até batiam!
Com as mudanças ocorridas no século XX no que diz respeito às relações humanas e também na questão da educação, as pessoas foram aprendendo a respeitar as crianças, entendendo que elas têm sim querer, gostos, aptidões, e até indisposições, como nós adultos.
Com isso muita coisa melhorou na relação pais e filhos. O relacionamento ficou mais autêntico e menos autoritário. O poder absoluto dos pais foi substituído por uma relação mais democrática. O entendimento cresceu, porém as coisas não aconteceram assim, de forma tão fácil e harmoniosa.
Muitos pais têm tido dificuldades em educar seus filhos, nas novas teorias pedagógicas onde o importante e a relação fraterna, amiga e harmoniosa entre pais e filhos, educar para a vida sem autoritarismo, mas com muito amor.
Pais e mães vêem-se em sérias dificuldades ao tentarem colocar em prática uma educação diferente daquela que estávamos acostumados, onde criança não tinha querer, e acabam permitindo muitas coisas e deseducam seus filhos. Como saber a hora de dizer sim e a hora de dizer não? Negar alguma coisa para os filhos parece um crime, um ato autoritário, um modelo antiquado de educar. Em verdade no afã de se atender as novas idéias da pedagogia e da psicologia, os pais perderam um pouco o rumo, quiseram tanto acertar – que acabaram errando.
É fundamental acreditar que dar limites aos filhos é iniciar o processo de compreensão e apreensão do outro, ninguém pode respeitar o outro se não aprende quais são seus limites, e isso inclui aprender que na vida nem tudo que se deseja pode ser feito. É necessário que a criança compreenda a idéia de que poderá fazer muitas coisas, a maioria do que deseja, mas nem tudo e nem sempre. Essa diferença é sutil, mas fundamental. Entre satisfazer o próprio desejo e pensar no direito do outro, muitos tendem a satisfazer o seu próprio desejo, mesmo que isso prejudique alguém.
Precisamos compreender que dar limites não é bater nos filhos para que eles se comportem pois só atesta nossa falta de controle, de argumentos e incapacidade de resolver uma situação ou fazer só o que nós, pais ou mães, queremos ou estamos com vontade de fazer. Compreender que uma criança no restaurante às 10h da noite, dormindo na mesa e os pais querem que ele se comporte, não será possível. Ser pai é sacrificar-se, abrir mão...
Dar limites é ensinar que existem outras pessoas no mundo, é fazer as crianças compreenderem que seus direitos acabam onde começam os dos outros e ainda dizer “sim” sempre que possível e “não” sempre que necessário. Mostrar que algumas coisas podem ser feitas e outras não e ensinar a tolerar pequenas frustrações no presente para que, no futuro, os problemas da vida possam ser superados com equilíbrio e maturidade. Evitar que seu filho cresça achando que todos no mundo têm de satisfazer seus mínimos desejos. Ter autoridade, respeito, ouvir, mas se preciso, agir de forma mais dura.
Educar envolve um novo desafio a cada dia.
Cuidemos de nossos filhos, amemo-los, sabendo dar-lhes o espaço para que seja criança em sua época, saudável e feliz, certos de que estaremos assim semeando benção para o nosso Planeta, em razão da forma como encaminhamos nossos filhos!

Para saber mais:
Desafios da Vida Familiar, Raul Teixeira
Constelação Familiar, Divaldo Pereira Franco
Fonte:http://www.mundoespirita.com.br/index.php?act=conteudo&conteudo=2340

sábado, 26 de julho de 2008

Eleições


MAIORIA DOS POLÍTICOS ANTES DA POSSE

Nosso partido cumpre o que promete.
Só os tolos podem crer que
não lutaremos contra a corrupção.
Porque, se há algo certo para nós, é que
a honestidade e a transparência são fundamentais.
para alcançar nossos ideais
Mostraremos que é grande estupidez crer que
as máfias continuarão no governo, como sempre.
Asseguramos sem dúvida que
a justiça social será o alvo de nossa ação.
Apesar disso, há idiotas que imaginam que
se possa governar com as manchas da velha política.
Quando assumirmos o poder, faremos tudo para que
se termine com os marajás e as negociatas.
Não permitiremos de nenhum modo que
nossas crianças morram de fome.
Cumpriremos nossos propósitos mesmo que
os recursos econômicos do país se esgotem.
Exerceremos o poder até que
Compreendam que
Somos a nova política.


DEPOIS DA POSSE:

Basta ler o texto acima, DE BAIXO PARA CIMA....

domingo, 20 de julho de 2008

Feliz Dia do Amigo

Neste dia 22 de julho, o meu modesto blog recebeu da amiga Sônia um selinho.
Vale salientar que é o primeiro selinho que o blog Horizonte Máximo recebe e se sente muito honrado por tal acontecimento.
Um grande beijo de agradecimento a minha amiga Sônia Regly e beijos aos meu grandes amigos, que estão distantes e ao mesmo tempo muito perto.

Na Língua da Amizade

Amizade = sentimento de amigo, afeto que liga as pessoas, reciprocidade de afeto, benevolência, amor (Moderno Dicionário da Língua Portuguesa, Michaelis, 1ª edição, 1998, Cia. Melhoramentos de São Paulo, página 132).

Amizade = sentimento fiel de afeição, simpatia, estima ou ternura entre pessoas que geralmente não são ligadas por laços de família ou por atração sexual; entendimento, concordância, fraternidade; benevolência, bondade (Novo Dicionário da Língua Portuguesa, Aurélio Buarque de Holanda Ferreira, 2ª edição, 1986, Editora Nova Fronteira, página 106).

Português Amigo Amizade
Ingês friend friendship
Holandês vriend vriendschap
Frances ami amitié
Alemão Freund Freundschaft
Italiano amico amicizia
Espanhol amigo amistad


Poema da Amizade


A amizade torna os fardos mais leves
porque os divide pelo meio.
A amizade intensifica as alegrias,
elevando ao quadrado, na matemática do coração.
A amizade esvazia o sofrimento
porque a simples lembrança do amigo
acalma com jeito de talco na ferida.
A amizade ameniza as tarefas difíceis
porque a gente não as realiza sozinho:
são dois cérebros pensando e quatro braços agindo.
A amizade diminui distâncias.
Embora longe, o amigo é alguém perto de nós.
A amizade enseja confidências redentoras;
problema partilhado, percalço amaciado,
felicidade repartida, ventura acrescida.
A amizade coloca música e
poesia na banalidade do cotidiano.
A amizade é a doce canção da vida
e a poesia da eternidade.
O amigo é a outra metade da gente; o lado claro e melhor.
Sempre que encontramos um amigo,
encontramos um pouco mais de nós mesmos.
O amigo revê, desvenda, conforta.
É uma porta sempre aberta em qualquer situação.
O amigo, na hora certa, é sol ao meio-dia,
estrela na escuridão.
O amigo é bússola e rota no oceano,
porto seguro na tribulação.
O amigo é o milagre do calor humano
que Deus opera num coração.

(Autor desconhecido)

Indico, com muito carinho, este selinho aos blogs:
Francine versus Francine da amiga Francine
Alma Perfumada da amiga Rosani
Turma do Amigão do Amigão
Banho de Gato da amiga Andréa
Casa de Leitura da amiga Carol
Apenas Nana da amiga Nana
Moiza Cartuns do amigo Moiza
Textura Aberta do meu amor e eterno amigo, Wallace

sábado, 19 de julho de 2008

Quem é o “bom professor”?

Nos dias 24 de novembro e 1º de dezembro de 2007, ministrei um curso de formação continuada a professores na Associação de Apoio ao Menor e Assistência Educacional (AAMAE), de Campos Gerais, Sul de Minas Gerais, minha cidade natal.

Em dado momento, a dinâmica do curso levou-nos a indagar sobre a figura do “bom professor”. Nesse passo, utilizando o livro Representações e reflexões sobre o ‘bom professor’, de Mary Rangel (7. ed. Petrópolis: Vozes, 2004), li, na página 10, a seguinte representação: “O bom professor é aquele que não dá aula. Ele constrói a aula com o aluno.” Mantive comigo o teor dessa frase, mas ofereci às participantes o mote “O bom professor é aquele que não dá aula....”, sugerindo que elas completassem a frase. Meu intuito foi o de captar como aquele grupo de profissionais da educação concebem-se a si mesmas, em particular suas concepções teórico-metodológicas sobre o exercício efetivo da docência em sala de aula, momento importantíssimo na condução do processo ensino-aprendizagem.

Após terem feito suas frases, as mesmas foram socializadas e debatidas por todos, o que contribuiu, e muito, para a nossa reflexão e para o incremento de nossa ação junto àqueles a quem atuamos.

No encerramento da atividade, solicitei autorização das autoras das frases para publicá-las, razão pela qual, a seguir, coloco-as tais quais me foram passadas. São ricas de sentido e dão margem a um pensar sobre como pensamos que deve ser a aula de um professor e de uma professora que podem ser considerados ‘bons’.

“O bom professor é aquele que não dá aula sem prepará-la” (Andréia)
“O bom professor é aquele que não dá aula. Ele constrói a sua aula de acordo com os conhecimentos que recebe de seus educandos” (Eunice).
“O bom professor é aquele que não dá aula só para passar o conhecimento, mas pelo amor à educação” (Fatinha).
“O bom professor é aquele que não dá aula, e, sim, aquele que produz a aula de acordo com a realidade de seus alunos” (Janaína).
“O bom professor é aquele que não dá aula, mas aquele que procura dar o melhor de si aos seus alunos para prepará-los para a vida, ou seja, para o mundo” (Keila Cristiano).
“O bom professor é aquele que faz uma sondagem (diagnóstico) dos alunos e, depois, planeja através dos relatos para desempenhar um produtivo trabalho” (Leonilda).
“O bom professor é aquele que não dá aula, mas aquele que está sempre em busca do conhecimento” (Maria Auxiliadora).
“O bom professor é aquele que não dá aula... É aquele que procura interagir com os alunos, propondo uma maneira criativa e prazerosa dentro da sala, cultivando em cada criança o prazer pelo aprender” (Maria do Carmo).
“O bom professor é aquele que não dá aula; ele a prepara e transmite” (Mercês).
“O bom professor é aquele que não dá aula sem conhecer o conteúdo (conteúdo de acordo com a realidade dos alunos)” (Neide).
“O bom professor é aquele que não dá aula sem conhecimento e sem preparo” (Simara).
“O bom professor é aquele que não dá aula, mas aquele que ajuda o próximo a conhecer o ‘mundo’” (Sueli Silva).
“O bom professor é aquele que não dá aula, mas mostra a realidade na maneira de sermos para agirmos intensamente hoje” (Valéria Camondá).
“O bom professor é aquele que não dá aula, mas, sim, aquele que trabalha como um intermediário entre o conhecimento e o educando, pois ele não só ensina, mas aprende” (Vera).

Uma riqueza de representações críticas, não? Creio que a prática dessas profissionais também vai na mesma direção da qualidade a que se referem em suas falas, pois essas profissionais formaram um grupo de estudo entusiasmado, em quem o brilho nos olhos dizia que faziam e sofriam a educação pelo compromisso social que ela implica e pela possibilidade que ela oferece de fazer com que meninos e meninas, homens e mulheres se humanizem por meio da escolarização.

Ao querido grupo de professoras, meu muito obrigado pela generosidade dos pensamentos compartilhados e sucesso nessa árdua tarefa que é a de educar para um mundo melhor do que aquele que encontramos quando viemos à existência.

Por Wilson Correia
Colunista Brasil Escola

O artigo acima foi retirado do site Brasil Escola , nele não encontrei apenas meras teorias, mas algo que pode ser facilmente praticado pelos profissionais da área de educação.
Na minha opinião, o bom professor é aquele que não dá aula, mas forma consciências críticas e busca a permanente construção de si mesmo e dos demais.
E para você?
Responda comentando a postagem.

quinta-feira, 17 de julho de 2008

O Caminho da Vida


O caminho da vida pode ser o da liberdade e da beleza, porém nos extraviamos.
A cobiça envenou a alma dos homens... levantou no mundo as muralhas dos ódios... e tem-nos feito marchar a passo de ganso para a miséria e morticínios.
Criamos a época da velocidade, mas nos sentimos enclausurados dentro dela. A máquina, que produz abundância, tem-nos deixado em penúria.
Nossos conhecimentos fizeram-nos céticos; nossa inteligência, empedernidos e cruéis. Pensamos em demasia e sentimos bem pouco.
Mais do que de máquinas, precisamos de humanidade. Mais do que de inteligência, precisamos de afeição e doçura. Sem essas virtudes, a vida será de violência e tudo será perdido.

(O Último discurso, do filme O Grande Ditador)
Charles Chaplin
Fonte: http://www.pensador.info/p/poema_vida_de_charles_chaplin/1/

quarta-feira, 16 de julho de 2008

Trovadorismo


A primeira forma de expressão literária da nossa língua foi o Trovadorismo, entre os séculos XII e XV.
Portugal estava vivendo o início do período de paz após as lutas contra os mouros e as Cruzadas, além do declínio do sistema feudal e a forma encontrada para transmitir o pensamento da época foi a produção literária.
Os trovadores (de trouvère- achar), pois diziam que os trovadores achavam suas canções, usavam liras, violas, cítaras e harpas para tocá-las, uma vez que eram músicos e suas poesias eram feitas para ser cantadas.
O primeiro texto escrito em português foi criado no século XII (1189 ou 1198) era a “Cantiga da Ribeirinha”, do poeta Paio Soares de Taveirós, dedicada a D. Maria Paes Ribeiro, a Ribeirinha. As poesias trovadorescas estão reunidas em cancioneiros ou Livros de canções, são três os cancioneiros: Cancioneiro da Ajuda, Cancioneiro da Vaticana e Cancioneiro da Biblioteca Nacional de Lisboa (Colocci-Brancuti), além de um quarto livro de cantigas dedicadas à Virgem Maria pelo rei Afonso X, o Sábio. Surgiram também os textos em prosa de cronistas como Rui de Pina, Fernão Lopes e Eanes de Azuraram e as novelas de cavalaria, como A Demanda do Santo Graal.



Tipos de Cantiga
Cantiga de Amor- quem fala é um homem para uma mulher da nobreza, geralmente casada, o que impossibilita o relacionamento entre os dois. Como o amor é mantido em segredo, o homem nunca diz o nome da amada e os refrões são usados para demonstrar a falta de palavras de um enamorado torturado pelo seu amor impossível.
Cantiga de Amigo- o poeta fala como uma mulher pobre que se sente infeliz por ter sido abandonada ou por não ter um amigo (namorado). A donzela fala sobre seus sentimentos com a mãe, a irmã, as amigas, o rio, as árvores, etc. É o retrato da vida no campo e do dia a dia nas aldeias medievais.
Cantigas de escárnio e de maldizer- ridicularizavam as pessoas e os costumes da época.
As cantigas de escárnio são críticas, utilizando sarcasmo e ironia, feitas de modo indireto, algumas usam palavras de duplo sentido.
As de maldizer, utilizam uma linguagem mais vulgar, referindo-se diretamente a suas personagens, com agressividade e com duras palavras.
As Novelas de Cavalaria- surgiram para falar dos sentimentos e coragem dos cavaleiros, além de incorporar diversoas elementos da mitologia céltica.A história mais conhecida é A Demanda do Santo Graal, a qual reúne dois elementos fundamentais da Idade Média quando coloca a Cavalaria a serviço da Religiosidade. Outras novelas que também merecem destaque são "José de Arimatéia" e "Amadis de Gaula".

terça-feira, 8 de julho de 2008

Português do Brasil e Português de Portugal

Sabemos que as palavras utilizadas por nós diferem muito das utilizadas pelos nossos amigos d'além mar.
Embora nosso país tenha sido colonizado por Portugal, recebemos a influência da língua dos primeiros habitantes da nossa terra, os índios, e dos negros africanos, especialmente os bantos que trouxeram consigo além da linguagem, a malemolência e o jeito cantado de falar.
Além de alguns termos terem se diferenciado ao longo do tempo, muitos deles não representam a mesma coisa para nós brasileiros e para os portugueses, o que origina algumas divergências um tanto quanto engraçadas.
Vejamos:



Banheiro= Quarto de banho
Açougue / Açogueiro= Talho / Talhante
Fila= Bicha
Ônibus= Autocarro
Trem= Combóio
Toca-fitas= Leitor de cassetes
Tela (de TV)= Écran
Um "acontecimento" no Brasil... ....é um "facto" em Portugal
Terno= Fato
Menino / garoto= "puto"
Meias masculinas= Peúgas
Cueca= Boxer
Multa= Coima
"meia"= 6 (seis)
Galera= Turma
Embarcação= Galera
Usuário= Utilizador
Xerox= Fotocópia
Calça comprida= pantalona
Legal, maneiro= fixe (pronuncia-se "fiche")
Pistolão (gíria)= Cunha (gíria)
Chope= Imperial (Sul), Fino (norte)
Camisa do jogador de futebol= Camisola
Salpicão - salada com frango defumado= Salpicão - linguiça defumada
Cafezinho= Bica / Biquinha
Bala= Rebuçado
Elegante= Gira
Restaurante= Casa de Pasto
Suco= Sumo
Xícara= Chávena
Quadrinhos= Banda Desenhada
Drink= Bebida
Time= Equipa / clube
Parada= Demora
Torcida= Claque
O que está na moda= Altamente
Maravilhoso, jóia= Bestial
Muito= Bué
Mulher Tagarela= Galinha (no Brasil, galinha é uma palavra feia quando usada para uma mulher)
O que não tem nada a ver= Bacorada
Burro / "uma anta"= Calhau
Vai plantar batatas! / Vai catar coquinhos! / Deixe-me em paz!= Desampara-me a loja ! / Vai comer palha!
Pessoa Estúpida / "Casca Grossa"= Tulho
Dedurar / Dedo duro= Chibo
Pessoa sem conhecimento do assunto= Nharro / gandarro / massaro
Falar pelos cotovelos= Falar demais
Ir por água a baixo= Não dar certo
Dar o braço a torcer= Recohecer um erro
Piada seca= Piada seca - "bacorada que um tulho diz!"
Mistura de burro com o casca grossa= Pigmeu - "mistura de tulho com calhau! "
animal= emocionante
axé (pronuncia-se aché)= energia positiva
"Diga aí meu Rei!= " Dizer o que deseja
Mané ou Zé Mané= Otário, um bobo
O bicho pegou / pegou= Ficou complicado
Viajou na maionese= Não entendeu nada
Leseira= Preguiça
Troncho (a)= desarrumado
Jaburu / Tribufu / Tanque= Mulher Feia
Ficar de Olho= Vigiar
Chorar de barriga cheia= Reclamar sem motivos
Aeromoça= Hospedeira de Bordo
Água Viva= Alforreca
Água Sanitária= Lixívia
Âncora do Telejornal= Pivot (Pivô)
Apostila= Sebenta
ARO DE RODA (de automóvel)= Jante (ex.: jante de 15 polegadas = roda aro 15)
Band-aid= Penso Rápido
Banho / Chuveirada= Duche
Banho de Banheira= Banho
Bilhão ( quantidade)= Mil milhões, bilião
Biscoito Champagne= Palitos de La Reine
Bonde= Eléctrico
Cair a ligação telefônica= Vir abaixo
Caixa Postal= Apartado
Camiseta= T-Shirt
Carteira de Identidade= Bilhete de Identidade
Carteira de Motorista= Carta de Condução
Pixaim, cabelo ruim= Gadelha
Câmbio (automóvel)= Mudanças
Caminhão= Camião
Colar nas Provas= Cabular / Baldar
Cabular aula / a escola= Faltar a escola propositalmente
Concreto= Betão
Concreto Armado= Betão armado
Coxim (automóvel)= Chumaceira
(Cozinhar até ficar) CROCANTE= (Cozer até ficar) ESTALADIÇO
Creme de Leite= Natas
DESCARGA (de banheiro)= Autoclismo (do quarto de banho)
DUBLAGEM (de filme, de programa de tv)= Dobragem
ENCANADOR (ou "bombeiro", expressão usada no RJ)= Picheleiro, ou Canalizador
ESCANTEIO (futebol)= pontapé de canto
Estrada Asfaltada= Estrada alcatroada
Faixa de Pedestre (rua)= Passadeira
Favela= Bairro de Lata
Fermento Biológico= Femento Padeiro
Freio (do carro)= Travão
Funilaria / Lanternagem= Bate-chapa
Fusca= Carocha
Geladeira= Frigorífigo
Gramado= Relvado
Goleiro= Guarda-redes
Grampeador= Agrafador
Hodômetro= Conta-quilómetros
Inflável= Insulflável
Jaqueta= Blusão
Limpador de para brisa= Escova limpa-vidros
Lonas de freios= Maxilas
Maillot / Maiô= Fato de banho
Mamadeira= Biberon
Mamão= Papaya
Marrom= Castanho
Necrotério= Morgue
(Óleo) Diesel= Gasóleo
Painel (carro)= Tablier
Pão Francês= Carcaça
Pedágio= Portagem
Pedestre= Peão
Perua (tipo de carro)= Carrinha
Pessoa Física= Pessoa Singular
Ponto de Onibus= Paragem
Pé de Pato / Nadadeiras= Barbatanas
Placa do Carro= Matrícula
Prerfixo Telefônico (ddd)= Indicativo
Salva-vidas= Nadador
Sanduíche= Sandes
Secretária Eletrônica= Atendedor de Chamadas
Tanque de combustível= Depósito
Chapinha (refrigerante)= Cápsula
(telefone) Celular= Telemóvel
(Andar) Térreo= Rés do chão
Teto Solar= Tejadilho de Abrir
Torque (do motor)= Binário
Trecho (da estrada)= Troço
Venda a varejo= Venda a retalho
Vitrine= Montra (vitrine também se usa)
Viva voz (para os carros)= Mãos Livres
Filézinho ou Sanduiche de Filé= Prego
"viajar na maionese" / não entender nada= "andar a apanhar papeis"
Bisnaga (Pão)= Cacete ( no Brasil esta é uma palavra feia! :) )
Patricinha / Mauricinho= Betinha / Betinho
Fofocar / Tricotar= "Estar na costura"
Falar mal de alguém= "Cortar na casaca"
Barbeiro (motorista ruim)= Azelha ( mal condutor)
Friaca (muito frio) - Hoje esta uma friaca= Briol - Hoje esta um briol!
No Brasil ficamos resfriados Em Portugal ficamos constipados
Fonte: http://www.alzirazulmira.com/diferencas.htm

sexta-feira, 4 de julho de 2008

Pérolas do Jornalismo


Embora alguns estudantes brasileiros ainda não redijam da forma que nós, professores de português, esperamos, o que dizer do modo que alguns jornalistas escrevem?
Vejamos as pérolas daqueles que têm a função de nos manter informados e a obrigação de escrever de acordo com a norma padrão da nossa língua.

"Depois de algum tempo, a água corrente foi instalada no cemitério para a satisfação dos habitantes."
(Eles estavam mortos de sede)

"A nova terapia traz esperanças a todos os que morrem de câncer a cada ano."
(Viva a ressurreição!)

"Apesar da meteorologia estar em greve, o tempo esfriou ontem intensamente."
(Só o tempo decidiu trabalhar.)

"Os sete artistas compõem um trio de talento."
(E ainda dizem que um mais um é igual a dois.)

"A vítima foi estrangulada a golpes de facão."
(Algum novo golpe...)

"No corredor do hospital psiquiátrico, os doentes corriam como loucos."
(Por quê?!)

"Ela contraiu a doença na época em que ainda estava viva."
(Que coisa triste!)

"O aumento do desemprego foi de 0% em novembro."
(Imagine quando dezembro chegar!)

"O presidente de honra é um jovem septuagenário de 81 anos."
(Nossa!!!)

"Parece que ela foi morta pelo seu assassino."
(Que bom!!! Já sabem quem foi.)

"A polícia e a justiça são as duas mãos de um mesmo braço."
(Uma mão lava a outra, né?!)

"O acidente foi no tristemente célebre Retângulo das Bermudas."
(Não seria Triângulo das Bermudas?)

"Quatro hectares de trigo foram queimados. A princípio, trata-se de um incêndio."
(Depois sai a fornada de pão...)

"O velho reformado, antes de apertar o pescoço da mulher até a morte, se suicidou."
(Esta é pra quem acredita em reencarnação.)

"À chegada da polícia, o cadáver se encontrava rigorosamente imóvel."
(E se ele se movesse?)

quarta-feira, 2 de julho de 2008

Origem da Língua Portuguesa


A língua portuguesa é considerada uma das cinco mais faladas no mundo, pela quantidade de indivíduos que a utilizam, cerca de 180 milhões de pessoas. É a língua nacional de Portugal, incluindo Açores e Madeira, e do Brasil, além de ser a língua oficial de vários países africanos como Angola, Cabo Verde, Guiné Bissau, Moçambique, São Tomé e Príncipe, e ainda é falada por alguns grupos em Macau, Goa e Timor.
O latim, originado no Lácio, na Itália Antiga, expandiu-se por causa do grande poderio romano da época. Desse modo, o latim falado pelos soldados romanos que conquistaram a Península Ibérica no século II, originou um grupo de línguas românicas ou neolatinas, dentre elas a língua portuguesa.
Até a Reconquista, o latim inserido na Península Ibérica recebeu influência das tribos que viviam na região e dos árabes formando dialetos chamados romanços (do latim romanice- falar como os romanos). Vários dialetos se formaram, o catalão, o castelhano e o galego-português (falado na faixa ocidental da península).
O galego-português existiu nos séculos XII, XIII e XIV, depois surgiram várias diferenças entre o galego e o português falado em Lisboa.
Com o português arcaico do século XII ao XIV, ainda com características do galego, os trovadores começaram a escrever e enriquecer o vocabulário. Este período teve fim com a nomeação de Fernão Lopes como cronista mor da Torre do Tombo em 1434.
Foi com a contribuição de Camões às produções literárias renascentistas de Portugal, no século XVI, que a língua portuguesa passou a ter as atuais características.
A primeira Gramática da Linguagem Portuguesa foi criada em 1536, por Fernão de Oliveira.

terça-feira, 1 de julho de 2008

Hoje é dia de Clarice Maria


Embora tenha nascido no dia 31 de dezembro de 2007, Clarice tem que completar os seis meses no primeiro dia do mês de julho.
A fofinha está muito esperta, gosta de música e principalmente de ficar pulando quando alguém canta.
Clarice é muito calma e muito séria também, só ri para alguém que ela já conheça bastante, porém não chora muito, só quando está com fome ou com soninho.
O xodozinho da família está ficando cada dia maior, mamãe e papai já começaram a comprar roupinhas para esta segunda fase, porque as primeiras já não cabem mais nas pernocas grossinhas dela.
Continua mamando bastante porque a mamãe considera fundamental o aleitamento materno, mas isso não a impede de dar as primeiras bocadinhas nas papinhas que vovó faz com tanto carinho.
O papai é só mimos com a garota, todas as noites ela só dorme quando ele volta da faculdade, brinca com ela e põe pra dormir.
À medida que ela cresce e faz as suas pequenas, porém valiosas, descobertas, a mamãe, o papai, o vovô e a vovó se deliciam com o sorriso mais lindo que existe no mundo e que de tão valioso, poucos têm a honra de ver.
E quêla o buchinho!!!