domingo, 27 de abril de 2008

Dicas para escrever bem

1. Deve evitar ao máx. a utiliz. de abrev., etc.
2. É desnecessário fazer-se empregar de um estilo de escrita demasiadamente rebuscado. Tal prática advém de esmero excessivo que raia o exibicionismo narcisístico.
3. Anule aliterações altamente abusivas.
4. não esqueça as maiúsculas no início das frases.
5. Evite lugares-comuns como o diabo foge da cruz.
6. O uso de parêntesis (mesmo quando for relevante) é desnecessário.
7. Estrangeirismos estão out; palavras de origem portuguesa estão in.
8. Evite o emprego de gíria, mesmo que pareça nice, sacou??… então valeu!
9. Palavras de baixo calão, carac@, podem transformar o seu texto numa m&rd@.
10. Nunca generalize: generalizar é um erro em todas as situações.
11. Evite repetir a mesma palavra pois essa palavra vai ficar uma palavra repetitiva. A repetição da palavra vai fazer com que a palavra repetida desqualifique o texto onde a palavra se encontra repetida.
12. Não abuse das citações. Como costuma dizer um amigo meu: “Quem cita os outros não tem idéias próprias”.
13. Frases incompletas podem cansar
14. Não seja redundante, não é preciso dizer a mesma coisa de formas diferentes; isto é, basta mencionar cada argumento uma só vez, ou por outras palavras, não repita a mesma idéia várias vezes.
15. Seja mais ou menos específico.
16. Frases com apenas uma palavra? Jamais!
17. A voz passiva deve ser evitada.
18. Utilize a pontuação corretamente o ponto e a vírgula pois a frase poderá ficar sem sentido especialmente será que ninguém mais sabe utilizar o ponto de interrogação ?
19. Quem precisa de perguntas retóricas?
20. Conforme recomenda a A.G.O.P, nunca use siglas desconhecidas.
21. Exagerar é cem milhões de vezes pior do que a moderação.
22. Evite mesóclises. Repita comigo: “mesóclises: evitá-las-ei! ”
23. Analogias na escrita são tão úteis quanto chifres numa galinha.
24. Não abuse das exclamações! Nunca!!! O seu texto fica horrível!!!!!
25. Evite frases exageradamente longas pois estas dificultam a compreensão da idéia nelas contida e, por conterem mais que uma idéia central, o que nem sempre torna o seu conteúdo acessível, forçam, desta forma, o pobre leitor a separá-la nos seus diversos componentes de forma a torná-las compreensíveis, o que não deveria ser, afinal de contas, parte do processo da leitura, hábito que devemos estimular através do uso de frases mais curtas.
26. Cuidado com a hortografia, para não estrupar a língúa portuguêza.
27. Seja incisivo e coerente, ou não.
28. Não fique escrevendo (nem falando) no gerúndio. Você vai estar deixando seu texto pobre e estar causando ambigüidade, com certeza você vai estar deixando o conteúdo esquisito, vai estar ficando com a sensação de que as coisas ainda estão acontecendo. E como você vai estar lendo este texto, tenho certeza que você vai estar prestando atenção e vai estar repassando aos seus amigos, que vão estar entendendo e vão estar pensando em não estar falando desta maneira irritante.
29. Outra barbaridade que tu deves evitar chê, é usar muitas expressões uai, que acabem por denunciar a região onde tu moras, carajo!… nada de mandar esse trem… vixi… entendeu bichinho?
30. Não permita que seu texto acabe por rimar, porque senão ninguém irá agüentar já que é insuportável o mesmo final escutar, o tempo todo sem parar.

Fonte: Google

quinta-feira, 24 de abril de 2008

Linguagem Verbal e Linguagem Não-Verbal



Associar a imagem acima ao título do texto é uma forma bem humorada de chamar atenção para algo que todos nós vivenciamos, mas não paramos para analisar.
No nosso dia-a-dia estamos em constante diálogo, seja com outras pessoas ou até individualmente, com nossos botões. Porém, a parte mais interessante disso tudo é que nem sempre precisamos falar para manter uma comunicação com alguém, até mesmo uma troca de olhares ou um sorriso no canto dos lábios podem dizer muita coisa.
O texto, seja ele escrito ou uma imagem, também é uma forma de diálogo entre alguém que deseja transmitir uma informação para outro alguém.
Podemos concluir que Linguagem Verbal é tudo que pode ser falado ou escrito em uma comunicação e que as imagens(ex.sinais de trânsito), o desenho, a dança, os sons, os gestos, as expresões faciais entre outras maneiras de se comunicar que não utilizam palavras, denominam-se Linguagem Não-Verbal.

O semáforo nos transmite a informação de que devemos ficar atentos quando estiver amarelo , de que devemos parar quando estiver vermelho e de que podemos prosseguir, caso esteja verde. Como se percebe, para que seja completada a comunicação não é necessário que o semáforo fale para nos dar instruções.

terça-feira, 22 de abril de 2008

As 4 qualidades essenciais de um texto

Quando escrevemos, o principal objetivo deve ser — ao menos na maioria das vezes — a plena comunicação com o leitor. As qualidades de um texto são fatores que determinam a facilidade com que o leitor poderá interagir e criar significados a partir daquele conjunto de sentenças. Essas qualidades são, essencialmente, os elementos da língua que estão à disposição de quem escreve.
Paulo Guedes, em seu livro Da redação escolar ao texto - um manual de redação (2002) define 4 qualidades que qualquer texto deve possuir: unidade temática, objetividade, concretude e questionamento.
Unidade temática
Todo texto deve apresentar apenas uma idéia predominante. Não importa o quanto complexo ou simples o texto possa ser, a partir do momento em que as idéias começam a misturar-se, o leitor sofre um lapso de entendimento imediato.
É impossível criar um texto que dê conta de tudo. Precisamos definir e desenvolver uma idéia central, caso contrário, o texto não passará de uma lista mais ou menos ordenada de pequenos dados quase sempre incompletos.
Exemplo de texto sem unidade temática
Eu
Meu nome é Aline. Tenho dezoito anos. Sou uma pessoa recatada diante de estranhos. Porém, quando estou em companhia de amigos, me sinto à vontade para expor minhas idéias. Sendo aberta somente com estes, com os demais mantenho certa discrição. Admiro a justiça e fico chocada ao ver alguém sendo desprezado.
Adoro me divertir: ir a festas, assistir filmes, escutar músicas, bater um papo saudável. Gosto também de ler e muitas vezes de ficar só, pensando na vida. Detesto depender de outros na realização de minhas tarefas. Outra coisa que me realiza é dar aulas para crianças porque, como todo ser humano, gosto de carinho, e elas são muito afetivas.
Exemplo de texto com unidade temática
O rio e a serpente
Meu nome é Semíramis Deusdedith. Quando era criança, morria de inveja das Marias. Achava injusto ter de carregar sozinha um nome tão grande e esquisito.
Mais tarde, já adolescente, comecei a pensar que talvez ele encerrasse uma espécie de presságio. Quem sabe eu não seria um dia, também, uma grande mulher? Comecei, então, a sonhar em tornar-me uma mistura bombástica de mulheres como Jane Fonda, Simone de Beauvoir e Leila Diniz. Aceitava o convite de John Lennon para imaginar um mundo diferente e adorava-me assim, na primeira linha, entre aqueles que lutariam pela vida e os direitos humanos.
Hoje, encontro-me demasiado ocupada procurando cumprir a difícil tarefa de ser eu mesma. De forma que o projeto de mulher do século ficou para, quem sabe, uma próxima encarnação. Minhas contradições são idas e vindas através das quais vou, aos poucos, transformando-me numa pessoa inteira. Acredito no questionamento dos valores estabelecidos, na irreverência criativa e que o pensamento lúcido seja, não só revolucionário, mas também a chave da autonomia.
Neste ano completo meu trigésimo aniversário. Sou uma mulher comum, uma mulher do meu tempo. Meu nome? Acho-o simplesmente sibilante como uma serpente e longo feito um rio.
Concretude
Nós desenvolvemos nossa capacidade de abstração bem depois de termos aprendido a ler (Leia sobre as fases de desenvolvimento da leitura). Por essa razão, entendemos muito melhor as idéias concretas.
Um texto com concretude permite a criação de significados de uma forma muito mais fácil por parte do leitor. Falando de coisas específicas, de particularidades, de diferenças, explicando fatos, ações, dando exemplos, pequenos relatos de situações ocorridas, ilustrações, analogias e comparações, obtemos um texto com concretude.
A falta de concretude é caracterizada pelo uso de lugares-comuns, noções confusas, expressões vagas e genéricas.
Exemplo de texto sem concretude
Eu
Um jovem de dezessete anos, incerto de seu futuro. Alguém que sempre busca o melhor para todos, mas às vezes tropeça e faz o pior de tudo. Uma pessoa que se emociona e pára para chorar na distância de outro alguém.
Às vezes inconstante, incerto, indeciso. Idealista, acredita que todas as histórias podem ter um final feliz; desilude-se a cada derrota, seja de quem for, mas irradia-se de felicidade com uma pequena vitória. Teimoso, toma por certo o que todos lhe dizem ser absolutamente errado, traça os mais absurdos caminhos. Muitas vezes egoísta, individualista: abandona suas convicções para não perder algo que conquistou materialmente.
Exemplo de texto com concretude
Quando crescer (trecho)
É interessante como as cabeças das pessoas mudam com o passar dos anos. Quando criança, só desejava sair viva da escola, e poder chegar em casa sem levar uma surra por ser a mais feia e moreninha dentre todos os meus colegas. Após vinte e seis anos desejo coisas diferentes, o motivo com certeza é a vida que tive, esse modo de viver que me moldou.
Filha única de pais separados, tive muito pouco contato com meu pai, viajava esporadicamente para visitá-lo, e minha mãe, preocupada em dar tudo que podia para sua filha, vivia mais no trabalho do que em casa. Resultado: cresci acompanhada pela televisão. Meus gostos foram influenciados pelos filmes e personagens que eu gostaria de ser na vida real, até o modo de falar eu procurava trabalhar, para ficar cada vez mais refinado. As roupas, então, não tinha muita opção, a falta de recursos impossibilitava a imitação, mas determinou meu estilo.
Objetividade
Talvez a principal qualidade de um texto. Ser objetivo significa ir direto ao ponto, apresentar as idéias claramente de forma que o leitor possa entender o mais rápido possível, sem distrações.
Um detalhe importante que deve ser observado é que ser objetivo não significa ser “curto”. Veja:
Um homem forte entrou na sala
diz muito menos do que
Um homem entrou. Segurava uma bengala e, por alguma razão, quebrou-a ao meio como se fosse um pequeno galho de árvore.
Você precisa ser curto, sem ser curto, entende? Não, né. Faltou concretude na última frase ;)
Mais exemplos, então.
No texto que segue as palavras que designam conjuntos indefinidos tornam o texto tão pouco específico que qualquer significado pode ser atribído a ele; não nos diz nada de concreto. Repare em: pessoa, situações, acontecimentos, maneira, mesmos, conseqüências, opções. São palavras que expressam conjuntos muito amplos, grupos gerais de conceitos.
Exemplo de texto sem objetividade
Considero-me uma pessoa otimista, apesar de que muitas situações e acontecimentos que se sucedem, não somente comigo, diretamente, mas com outras pessoas, e mesmo alguns de âmbito mundial me forcem, não raras vezes, a pensar de uma maneira negativa a respeito dos mesmos ou de suas possíveis conseqüências. Sou otimista, apesar de tudo, porque acredito que uma pessoa pode, muitas vezes, escolher qual o caminho seguir. Sendo assim, há, não raro, opções; cabe a cada um escolher o melhor entre elas.
O texto precisa apresentar uma questão, convidar o leitor a ajudar a solucioná-la e, ao mesmo tempo, percorrer os caminhos que podem levar a essa solução.
É preciso que o texto considere o tema como um problema a ser resolvido, ou pelo menos, equacionado, com um questionamento que possa afetar o leitor, agradando-o ou não.
Exemplo de texto com questionamento
Autodefesa (trecho)
Uma tarefa a cumprir sempre faz com que busquemos uma série de alternativas para concluí-la. Acredito que, quanto mais desafiador é o trabalho, maior é o número de hipóteses levantadas para a sua realização ou maior o tempo durante o qual nos ocupamos em devaneios à procura da solução mais criativa ou da idéia mais segura. Em resumo, apresentar-se não é tarefa das mais simples, considerando-se, além do constrangimento evidente, o fato de que esta mão esquerda habituada aos exercícios de caligrafia, sente-se muito desconfortável no exercício de juntar estes signos para falar da pessoa a que pertence.
Antes que as ponderações se tornem enfadonhas, apresento-me: Flávia, 20 anos, canhota (como o leitor mais atento já teve a oportunidade de constatar no parágrafo anterior), professora, grupo sangüíneio A positivo, estudante de Pedagogia, apaixonada pela vida, nativa de Escorpião, bailarina, tricoteira, freqüentadora dos cinemas nos fins de semana e dos bares do Bom Fim (entre outros), simpatizante da ideologia da esquerda, apesar de detestar multidões e cultivar um monte de hábitos burgueses, preferências alimentares alternativas que agregam os prazeres da carne, a degustação de bebidas alcoólicas e o rigor da alimentação macrobiótica, motorista sem habilitação, irremediavelmente romântica e sempre preocupada com as opiniões alheias. Acabo de confessar um pequeno tormento cotidiano, responsável pelas longas explicações e justificativas presentes em quase tudo o que digo ou escrevo.
Conclusão
Depois de tantas regras e exemplos, ficamos pensando se realmente é possível criar um texto que possua todas essas qualidades de uma forma harmônica.
A resposta é: sim, mas talvez não precise.
Digo isso porque é muito importante conhecermos as qualidades de um texto e os modos de torná-lo atraente. Mas o objetivo de quem escreve é conhecer essas receitas e regras de tal forma que seja possível quebrá-las no momento certo.

Esse texto foi escrito por André Gazola e pertence às categorias Prática textual, Redações

domingo, 13 de abril de 2008

Pocahontas princess

Eita vidinha sacrificada!!!

Não posso deixar de registrar aqui mais um capítulo da minha vida, que tá bem desgastante, por sinal.
Hoje foi o concurso do estado no qual vinte e seis pessoas estavam concorrendo por uma única vaga, inclusive eu.
Foram sessenta questões de múltipla escolha e uma bela questão dissertativa, no meio tempo uma pausa para a mamadinha da minha fofura.
Tudo bem, deu pra responder tudo, mesmo sem ter estudado, mas voltei pra casa com a cabeça mais despreocupada.
Tô buscando meu nirvana pessoal, prefiro ficar zen e esperar o que a vida me reserva.

quinta-feira, 10 de abril de 2008

Clarice, luz que ilumina meus passos



Durante quase nove meses, Clarice foi aguardada com ansiedade.
No dia 31 de dezembro de 2007, último dia do ano, Clarice veio ao mundo para alegria e surpresa de todos.
Muitas coisas aconteceram até hoje, mas nada é mais importante pra mim do que ver o desenvolvimento da minha filhinha, pois cada dia que passa cresce mais forte, esperta e sadia.
Atualmente, Clarice está com três meses e dez dias e por incrível que pareça já consegue balbuciar um MAMÃEEE.
Como todos costumam dizer ela é a alegria da casa, mas pra mamãe ela é mais que isso, é a minha razão de viver.
Beijokas no quêla o buchinho!!!

Amo demais minha família!!!





É muito importante ter uma família unida e feliz,que tanto está presente nos momentos de alegria quanto nos momentos difíceis.
A vida se realiza através das descobertas que fazemos e do apoio que recebememos daqueles que Deus colocou em nossas vidas para nos acompanhar na nossa caminhada.
Sou extremamente feliz por ter pais maravilhosos, Dnaldo e Fátima, e um marido inigualável, Wallace.
Ratifico a afirmativa de Tolstoi: "A verdadeira felicidade está na própria casa, entre as alegrias da família."